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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Moldados pelas circunstâncias da vida - Atos 7.20-37


Uma vez ouvi alguém dizer: "a vida é uma caixinha de surpresas". Fiquei pensando nisso e, percebi que essa caixinha de surpesas é representada pelas circunstâncias, ou seja, pelos fatos que ocorrem conosco ao longo de toda nossa exitência e, esses fatos que ocorrem desencadeiam ações, comportamentos até então desconhecidos por nós.
Se fizermos um momento de reflexão pessoal, iremos perceber que não possuímos o que queríamos possuir, trilhamos por caminhos que não queríamos trilhar, em determinados momentos tomamos decisões meio que forçados, não moramos na casa dos nossos sonhos, etc. Essa série de desencantos, frustrações são marcas das circunstâncias que nos assolaram ao longo da nossa história.
Não posso negar que as circunstâncias nos deixam algo de bom, pois, tudo o que passamos na vida deve ficar como aprendizado.


O texto de Atos 7.20-37 faz parte da defesa de Estevão, apóstolo que estava prestes a ser apedrejado. De acordo com a lei, foi lhe dado o direito de defesa, ele por sua vez fez menção da história de seu povo. Em seu relato histórico, ele menciona alguns personagens do antigo testamento, dando grande ênfase a história de vida de Moisés.

Particularmente, depois de Cristo, Moisés é o personagem de maior relevância em toda a história.

Moisés tinha tudo para não dar certo ou ser uma pessoa prepotente, arrogante, sem caráter. As circunstâncias moldaram não só sua vida mas, a vida e história de todo um povo.

Se Moisés era alguém que tinha tudo para não dar certo, a virada que houve em sua vida agora me apresenta um Moisés fruto da ação de um Deus que, faz uso das circunstâncias da vida para provar que não somos um caso perdido.

Em sua defesa, Estevão apresenta traços pessoais de Moisés que não vieram com ele no ato de seu nascimento, na verdade, ele foi sendo lapidado pelas circunstâncias que ocorriam.


Tenho como objetivo, conduzir-nos a um momento de reflexão no qual iremos confrontar-nos, ou seja, o que temos feito diante das circunstâncias da vida? Temos feito uso delas para agigantar-nos na vida? Ou nos tornamos pessoas secas e amargas?


Que lições o texto sagrado me apresenta?


I. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS LEVAM A DOIS MOMENTOS DISTINTOS NA HISTÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA. vs. 20-22


a) revolta - num determinado momento Misés tomou conhecimento de sua real história: filho de escravos judeus, enjeitado e entregue a própria sorte.

- as circunstâncias o conduziram ao momento da revolta.

b) comodismo - num outro momento Moisés está diante de uma outra relidade: criado com todas as regalias no palácio de Faraó. Moisés era agora alguém com um futuro promissor.

- nesse segundo momento Moisés teve a oportunidade de entregar-se ao comodismo e anular sua real história.


Na verdade, o que consigo ver nesses dois momentos de Moisés é: ele fez um apanhado de tudo para encontrar um significado maior de sua existência.



II. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS CONDUZEM A MOMENTOS DECISIVOS. vs. 23-25


Quando nos deparamos com esses momentos decisivos em nossas vidas, nos encontramos com uma realidade até então oculta em nós. Qual?


a) o desepero - percebemos então que não somos tão equilibrados como aparentamos ser;

b) a inexperiência - percebemos que não somos tão espertos e cheios de sabedoria como aparentamos ser e ter;

c) a imaturidade - percebemos em determinados momentos o quanto somos infantis diante dos desafios da vida;

d) a fragilidade - percebemos que não somos tão fortes assim e, então, descobrimos o quanto somos frageis.


Quero dizer que: os momentos decisivos exigem de nós muita perícia. Você sabe por que?

É nas decisões que ganhamos ou perdemos.


III. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS CONDUZEM A UM MOMENTO DE AUTO-DISCIPLINA. vs. 26-29


É necessário cairmos na real e, entendermos que precisamos melhorar como pessoa.

Isso requer de nós disciplina. Precisamos corrigir nossas falhas, amenizar nossas imperfeições. Mudar.


IV. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS PROPORCIONAM A EXPERIÊNCIA DO QUEBRANTAMENTO. vs. 30-33


Muita gente vive alheia aos propósitos de Deus. Deus é um simples detalhe religioso. Tais pessoas se consideram auto-suficientes. Por isso, as circunstâncias de encarregam de conduzi-las por um caminho no qual se encontrarão com Deus. E nesse encontro será tirado a prova dos nove. Quem pode mais?


V. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS CONDUZEM A UM MOMENTO DE SUPERAÇÃO. vs.34-36


As vezes levantamos nossas mãos diante das nossas limitaçõe. Esse levantar de mãos significa que nos rendemos, entregamos os pontos, jogamos a toalha. Quem age dessa forma tem uma visão atrofiada de si mesmo.

Moisés agora tem seus 80 anos de idade, não tem o vigor de antes, mas, decide aceitar o desafio de voltar ao Egito.


VI. AS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA NOS FAZEM SONHAR. vs.37


É grande o número de pessoas que vivem se uma perspectiva de vida. Não conseguem ver algo de bom para o amanhã. Perderam completamente as esperanças.

As circunstâncias da vida resgatam em nós o otimismo.





Tudo o que vivemos nos trouxe e contunuará a nos trazer aos pés do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.




Obrigado meu Deus!

Francildo Gomes





segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Obstáculos para vir a Cristo - Efésios 2.1-3; Romanos 3.9-12


Toda religião e filosofia humana no mundo, exceto o cristianismo bíblico, tem sustentado que o homem é basicamente bom e aperfeiçoável através de seus próprios esforços.

O filósofo inglês do séc. XVII John Luck, acreditava que o homem nascia como uma lousa branca de inocência.

Jean Jacques Rousseou, o filósofo francês do séc. XVIII, acreditava que o homem era bom, ele disse: "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe".


O que os textos sagrados nos apresentam como obstáculos que impedem o homem de vir a Cristo?


I- A incapacidade do homem está na sua natureza corrompida
II- A incapaciade do homem está na completa escuridão em que se encontra o seu intelecto
III- A incapacidade do homem está na corrupçaõ dos seus sentimentos
IV- Sua incapacidade está na total perversão da sua vontade
Por mais que homem queira em seu coração aproximar-se de Cristo, ele vai sempre esbarrar nesses obstáculos; obstáculos esses que estão entranhados em todo ser humano.
Não quero que entendam que o homem é um ser sem chances, na verdade, estou querendo dizer que, por não aceitarmos nossa real condição exposta pela palavra Deus, iremos sempre afirmar que, se estamos tão distantes de Cristo isso se deve a religão, que não nos aceita como somos. Sendo assim é mais fácil encontrar um culpado. Sabe por que? Porque não queremos assumir que, ao longo da nossa vida fomos nos deteriorando, por isso, nossa natureza está corrompida; não queremos assumir que vivemos mergulhados numa realidade paradoxal, ou seja, falamos que evoluimos mas, na verdade, nosso intelcto encontra-se num breu; fingimos que amamos e, vivemos iludidos pensando que somos amados, tudo isso porque nossos sentimentos estão corrompidos; vivemos desorientados porque de fato não sabemos o que queremos da vida, tamanha é a perversão em que se encontra nossa vontade.
O homem só conseguirá transpor todos esses obstáculos, quando ele entender que o evangelho de Cristo não nos convida para fazermos parte de uma religião mas, na verdade, o evangelho regenerador de Cristo, nos convida para experimentarmos uma vida abundante.
Que Deus os abençoe!
Pr. Francildo gomes

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O GRANDE MANDAMENTO, A GRANDE COMISSÃO

Jesus citou os dois grandes mandamentos - "Amar a Deus de todo o coração, alma, mente e forças" e "Amar o próximo como a si mesmo" - fazendo uma íntima associação entre os dois. Em seguida, narrou uma história para exemplificar o que é amar o próximo.
Certo homem, viajando de um lugar para outro, foi atacado por assaltantes que o deixaram na estrada, semi morto. Por ali passaram dois líderes religiosos que não deram a mínima atenção ao ferido. Mais tarde passou também um estrangeiro que teve piedade dele. Esse estrangeiro tratou-lhe os ferimento, transportou-o para um lugar seguro, cuidou dele enquanto corria perigo de vida e ainda providenciou para que alguém continuasse a olhá-lo, prometendo pagar todas as despesas decorrentes.
Encerrando a narrativa, Jesus disse: "Vai e procede tu de igual modo". Na realidade, ele não estava definindo o tipo de atitude que deveríamos ter. Estava falando era de como deveríamos ser.
Devemos ser crentes que atendam as necessidades de outros, sempre que nos deparamos com uma ocasião para isso. Que belíssima descrição de um missionário! Entretanto, muitas vezes o sofrimento humano não é encontrado nas estradas mais transitadas. Por isso Jesus dá um passo adiante e manda que procuremos os necessitados. Sua ordem não era apenas que procedêssemos da mesma maneira que aquele estrangeiro, mas queâgíssemos de igual modo. Isso não é um chamado missionário?
A palavra "Vai", da narrativa acima, nos remete para a grande comissão. Se ao dar esse mandamento Jesus nos orienta sobre como devemos ser, na comissão ele define especificamente o que devemos fazer: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo..." ( Mt. 28.19-20 ).
Assim como Ele nos chama a obedecer ao mandamento, chama-nos também a praticar a grande comissão.
Que Deus os abençoe!
Pr. Fancildo Gomes

terça-feira, 27 de outubro de 2009

"Aquele que está de pé, cuide não caia" - I Coríntios 10.12

Certa vez, alguém que havia cometido um pecado desastroso para sua vida, disse-me: "Eu pensava ser suficientemente forte para vencer aquela situação sem precisar da ajuda de ninguém". Como consequência de sua auto-suficiência, essa pessoa caiu e trouxe sobre sua vida, marcas que ficarão para sempre.
Se encararmos com sinceridade e honestidade a questão do pecado veremos que o número dos que tem caído é altíssimo. Muitos se deixam levar pelo engano e prazeres do pecado. Tornam-se escravos de sua prática, e quando se dão conta já estão longe do Senhor e perdidos nas trevas da pecaminosidade. Observando nosso círculo de amigos, descobriremos que muitos já não estão mais com o Senhor Jesus. Afastaram-se de Deus por se julgarem fortes o suficiente para vencerem sozinhos as tentações. Por que caímos? É uma pergunta que muitos tem feito, mas não tem obtido resposta. Consideremos duas razões que poderiam ser usadas como tentativas de resposta:
I. VIDA DUPLA - Viver uma falsa espiritualidade. Duplicidade de caráter, levando as pessoas a terem de nós uma imgem irreal. Projetamos devoção que não temos, damos a aparência de que não existe alguém cm mais comunhão com Deus do que nós, quando na verdade, nossa vida é seca, nossos pensamentos são tão terríveis e nossas fantasias, alucinantes. Estamos literalmente envolvidos em uma falsidade tamanha, que chegamos ao ponto de enganar a nós mesmos. A falta de quebrantamento nos levar a ouvir a verdade, sem deixar que ela encontre guarida em nosso coração. Não queremos de forma alguma ser descobertos. Para sanarmos esse mal, precisamos usar de transparência, tirando a máscara e mostrando o que realmente somos.
II. PRAZER NA PRÁTICA DO PECADO - Tentação é o convite ao pecado. E isto não é algo horrível e assustador à primeira vista. Ele nos atrai e nos traz prazer. Se começarmos a alimentar nossa vida com fantsias, chegará um tempo em que a verdade não nos incomodará mais. Ela ficará somente no intelecto, e para qualquer pecado teremos sempre uma explicação lógica que nos satisfaça. Nos tornaremos experts na recionalização: "faço isso por causa disto"; "não tenho culpa de gostar dessas coisas". Qaundo menos percebermos, estaremos literalemte escravizados por determinada atitude ou outro tipo de envolvimento pecaminoso. O prazer na prática do pecado é sinal da falta de conversão. Quando recebemos a Jesus como Senhor e Salvador, a situação muda. Nosso prazer deixa de ser a prática do pecado para ser uma vida de bem com Deus e o próximo.
Que o Senhor Deus nos ajude!
Pr. Francildo Gomes

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

TIPOS DE PESSOAS QUE ACOMPANHAVAM CRISTO

Jesus sempre esteve acompanhado, são poucas as referências que apresentam nosso Senhor sozinho. As pessoas que acompanhavam nosso mestre Jesus eram as mais deversas, jovens, idosos, religiosos, pessoas de vida duvidosa, pessoas que acreditavam, também tinham aqueles que não acreditavam nEle, etc. As pessoas queriam estar perto daquele que era o assunto do momento.
Jesus tinha sempre uma mensagem que alcançava a todos que estavam a lhe ouvir, ou seja, Jesus falava para todos os tipos de pessoas que o acompanhava.
Quero destacar seis tipos de pessoas que acompanhavam Jesus:
I. O exaltado ( irritado ) - Lc. 18.9-14
Sua característica: Exclusivista;
Arrogante.
II. O revoltado - Lc. 6.6-11
Sua caractrística: Malicioso;
Acusador.
III. O confuso - Jo. 4.20
Sua característica: Não tem convicção;
Não é capaz de definir-se, ou seja, ele não acredita por experiência, mas, por imposição externa.
IV. O mal intencionado - Mt. 26.14-16
Sua característica: Interesse próprio;
Falso.
V. O escandalizado - Jo. 6.60-65; Mt. 13.5,20-21
Sua característica: Murmurador;
Sem estabilidade emocional.
VI. O crente genuíno - Mt. 13.10-13
Sua característica: Conhece os mistérios de Deus;
Tem discernimento;
Tem convicção.
Eram esses os seis tipos de pessoas que acompanhavam Cristo Jesus.
Qual é o seu perfil?
Medite em tudo e, tome sua decisão
Que Deus os abençoe!